- (...) Só falou nisso de a Vida ser um jogo e assim. Sabe como é.- A Vida é um jogo, meu rapaz. A Vida é um jogo que se joga seguindo as regras.- Pois é, senhor professor. Eu sei que é. Eu sei.Um jogo, uma ova. Raio de jogo. Se calhamos do lado onde estão todos os craques, está bem que é um jogo... Concordo que é. Mas se calhamos do outro lado, onde não há craques nenhuns, então onde é que está o jogo? Nada. Jogo coisa nenhuma.
But all the same, insisted the Savage, it is natural to believe in God when you’re alone—quite alone, in the night, thinking about death … But people never are alone now, said Mustapha Mond. We make them hate solitude; and we arrange their lives so that it’s almost impossible for them ever to have it.
(...) o parvalhão reparou nela e aproximou-se para a cumprimentar. Haviam de ouvir a maneira como se cumprimentaram. Haviam de pensar que não se viam há vinte anos. Haviam de pensar que tomavam banho na mesma banheira ou coisa assim quando eram pequenos. Amigos do coração. Era de vómitos. O mais engraçado era que provavelmente se tinham encontrado uma única vez, numa festa pirosa qualquer. Finalmente, quando deram por terminadas as lambuzadelas, a amiga Sally apresentou-nos. Chamava-se George qualquer coisa - já nem sequer me lembro - e andava em Andover. Só mesmo visto. Haviam de o ver quando a amiga Sally lhe perguntou o que achava da peça. Era o tipo de armante que tem de se dar espaço para responder a qualquer pergunta que lhe façam.